O QUE É: Trata-se de uma bactéria de nome “Mycobacterium tuberculosis” ou Bacilo de Koch, que ataca principalmente os pulmões (tuberculose pulmonar), podendo atacar outros órgãos do corpo também, como o sistema nervoso central (Meningite), gânglios linfáticos, sistema circulatório (tuberculose miliar), ossos e articulações, sendo somente a tuberculose pulmonar é transmissível.

TRANSMISSÃO: Sua transmissão é dada pelas vias respiratórias. O individuo portador da Tuberculose, através de tosse, espirro, ou até mesmo pela fala, libera no ambiente gotículas de secreção, que poderão ser inaladas por outras pessoas sadias.

SINTOMAS: Tosse, geralmente por mais de quinze dias, podendo produzir escarros com sangue, febre ao entardecer, fraqueza, suores excessivos à noite, dores no peito e falta de apetite.

PREVENÇÃO E IDADE MÍNIMA PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: A prevenção contra a Tuberculose é dada através da aplicação da vacina contra BCG, normalmente administrada em crianças recém nascidas com mais de 2 quilos. Em casos de contactantes de Hanseníase ou de não-reatores, a vacina também será administrada.

POSSÍVEIS REAÇÕES E CUIDADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: De sete a quinze dias, surge mácula arroxeada, que dá origem a pápula, seguida de crosta de 15 a 30 dias, que, ao se desprender, origina uma pequena úlcera, que evolui para cicatrização ao redor entre três e quatro meses, surgindo cicatriz esbranquiçada de quatro a oito mm de diâmetro.

O QUE É: Doença altamente contagiosa causada por uma bactéria de nome “Corynebacterium diphteriae”, a difteria, ou “crupe” é uma doença que ataca o sistema respiratório.

TRANSMISSÃO: Sua transmissão é dada de pessoa para pessoa, através do contato direto com secreções expelidas pelo portador da bactéria, ou até mesmo por objetos contaminados recentemente.

SINTOMAS: Febre, cansaço, dores de garganta e dificuldades para engolir, são os sintomas da difteria, podendo ocorrer também vômitos, calafrios, fraqueza e náuseas.

COMPLICAÇÕES: A difteria pode acarretar a obstrução da passagem de ar para os pulmões, podendo, em casos mais graves, causar um sufocamento. Essa doença também pode causar danos aos nervos, músculos cardíacos, e rins, podendo também em certos casos, causar paralisias localizadas.

PREVENÇÃO E IDADE MÍNIMA PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: Em adultos, a prevenção é dada pela aplicação da vacina contra Difteria e Tétano (dT - dupla adulto) ou até mesmo na aplicação da vacina contra Difteria, Tétano e Coqueluche (tríplice bacteriana para adulto - dTp). Para crianças, a prevenção é dada pela aplicação da vacina contra Difteria, Tétano e Coqueluche (Tríplice bacteriana - DTP); vacina contra Difteria, Tétano, Coqueluche e Salk (Tetraxim); vacina contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e Salk (Pentavalente) ou ate mesmo pela vacina contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenza tipo b, Salk e Hepatite B (Hexavalente), e pode ser administrada em crianças a partir de 2 meses de idade.

POSSÍVEIS REAÇÕES E CUIDADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: O indivíduo que receber a vacina poderá ter um pouco de temperatura, e no local da aplicação, poderá ocorrer um leve inchaço e incômodo.

O QUE É: Doença infecciosa, grave, aguda, não contagiosa, causada por uma bactéria de nome "Clostridium Tetani", que pode em muitos dos casos ser fatal.

TRANSMISSÃO: Causado por bactéria encontrada no solo. A entrada dessa bactéria (normalmente encontradas nas fezes de animais e humanos que se depositaram na areia ou terra) no organismo, é dada por ferimentos (cortes, queimaduras ou tecidos necrosados) existente na pele da criança ou adulto.

SINTOMAS: Os principais sintomas são rigidez musculares, inicialmente no pescoço e na mastigação, progredindo para os músculos respiratórios, febre e suor excessivo.

COMPLICAÇÕES: O tétano pode causar paradas respiratórias durante os espasmos musculares, taquicardia, edema cerebral entre outros.

PREVENÇÃO E IDADE MÍNIMA PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: Em adultos, a prevenção é dada pela aplicação da vacina contra o Tétano, vacina contra Difteria e Tétano (dT - dupla adulto) ou até mesmo na aplicação da vacina contra Difteria, Tétano e Coqueluche (tríplice bacteriana para adulto - dTp). Para crianças, a prevenção é feita através da aplicação da vacina contra Difteria, Tétano e Coqueluche (Tríplice bacteriana - DTP), vacina contra Difteria, Tétano, Coqueluche e Salk (Tetraxim), vacina contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e Salk (Pentavalente) ou até mesmo pela vacina contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenza tipo b, Salk e Hepatite B (Hexavalente), e pode ser administrada em crianças a partir de 2 meses de idade.

POSSÍVEIS REAÇÕES E CUIDADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: O Individuo que receber a vacina, poderá ter um pouco de temperatura, e no local da aplicação, poderá ocorrer um leve inchaço e incômodo.

O QUE É: Doença causada por bactéria extremamente contagiosa que ataca as vias respiratórias.

TRANSMISSÃO: Sua transmissão é feita pelas vias aéreas, através do contato direto com secreções expelidas pelo portador da doença, por tosse espirro ou até mesmo pelo falar; a transmissão pode ocorrer também por objetos contaminados recentemente.

SINTOMAS: O início da doença pode ser confundido com uma gripe (febre, coriza, olhos avermelhados), posteriormente, é caracterizada por catarros, vômitos, tosse prolongada (tosse comprida) entre outros, como lesões leves no freio da língua e hemorragias leves nos olhos.

COMPLICAÇÕES: A doença é bastante grave nos primeiros meses de vida, quando a resistência do organismo é menor às crises, causando a diminuição de oxigenação no organismo, acarretando conseqüências graves, podendo ser necessário a internação em unidades de tratamento intensivos, pois o risco de morte é grande. Outras complicações são convulsões, pneumonias e encefalopatia (síndrome com alterações cerebrais decorrentes de uma má função hepática)

PREVENÇÃO E IDADE MÍNIMA PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: Em adultos, a prevenção é dada pela aplicação da vacina contra Difteria, Tétano e Coqueluche (tríplice bacteriana para adulto - dTp). Para crianças, a prevenção é feita através da administração da vacina contra Difteria, Tétano e Coqueluche (Tríplice bacteriana - DTP), vacina contra Difteria, Tétano, Coqueluche e Salk (Tetraxim), vacina contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e Salk (Pentavalente) ou até mesmo pela vacina contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenza tipo b, Salk e Hepatite B (Hexavalente), e pode ser administrada em crianças a partir de 2 meses de idade.

POSSÍVEIS REAÇÕES E CUIDADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: O Individuo que receber a vacina poderá ter um pouco de temperatura, e no local da aplicação, poderá ocorrer um leve inchaço e incômodo.

O QUE É: Haemophilus é uma bactéria que pode causar meningite, pneumonia e otite, bem como infecções no nariz, garganta, pele e articulações.

TRANSMISSÃO: Sua transmissão é dada pelas vias respiratórias, através do contato direto com secreções expelidas pelo portador, que muitas vezes não tem sintoma algum, através de tosse, espirro ou até mesmo na fala.

SINTOMAS: O sintoma mais comum é a rigidez na nuca, porém, outros sintomas também são clássicos como, febre, dores de cabeça, vômitos, convulsões, e em casos mais graves, paralisias. Em crianças menores, o quadro pode ser notado por choro constante, irritabilidade e abaulamento na moleira.

COMPLICAÇÕES: A complicação mais grave da infecção pela bactéria Haemophilus Influenzae tipo B, é a causa da Meningite bacteriana, muito grave, podendo ocasionar até a morte, principalmente em crianças menores de 5 anos.

PREVENÇÃO E IDADE MÍNIMA PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: A melhor forma de se prevenir contra a doença, é recebendo a vacina contra Haemophilus Influenzae tipo B (Hib), que pode ser administrada separadamente ou na vacina contra Difteria, Tétano e Coqueluche e Haemophilus influenza tipo b (Tetravalente), na vacina contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Salk e Haemophilus influenza tipo B (Pentavalente) ou até mesmo na vacina contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Salk, Hepatite B e Haemophilus influenza tipo b (Hexavalente), e poderá ser feita em crianças à partir de 2 meses de idade.

POSSÍVEIS REAÇÕES E CUIDADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: As crianças que receberem a vacina, poderão ter um pouco de temperatura, e poderá ocorrer dor e inchaço no local da aplicação.

O QUE É: Doença causada por vírus que ataca o fígado, altamente contagiosa, sendo raro os casos fatais.

TRANSMISSÃO: Sua transmissão é dada pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados pelo vírus da Hepatite A, ou até mesmo no contato com as fezes contendo o vírus. SINTOMAS: Os sintomas mais comuns são sensações de fraqueza no corpo, calafrios, febre, urina escura, pele e olhos amarelados e fezes de cor clara.

COMPLICAÇÕES: Normalmente a Hepatite A não é uma doença com maiores complicações. Sua cura se da no período médio de 1 a 2 meses. Em casos raros, o fígado poderá ser comprometido, criando um quadro complicado, sendo necessário até memso seu transplante.

PREVENÇÃO E IDADE MÍNIMA PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: A melhor forma de se prevenir essa doença, é recebendo a vacina contra Hepatite A, que pode ser administrada separadamente ou juntamente com a vacina contra Hepatite B (Hepatite A+B combinada). Beber água potável, lavar bem as mãos eos alimentos, são cuidados que ajudam a evitar a contaminação.

POSSÍVEIS REAÇÕES E CUIDADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: A criança ou pessoa que receber a vacina contra Hepatite A, poderá ter um pouco de temperatura, e no local da aplicação, poderá ficar um pouco dolorido e inchado.

O QUE É: Doença causada por vírus, altamente infecciosa, que ataca o fígado.

TRANSMISSÃO: A transmissão desse vírus é dada pelo contato direto com os líquidos do corpo (saliva, sangue, sêmen, etc). O uso compartilhado de agulhas e seringas, também pode causar a contaminação da Hepatite B.

SINTOMAS: Os sintomas mais comuns dos portadores desse vírus, são dores no corpo, febre, dores de cabeça, perda do apetite, falta de ar, gosto amargo na boca, aos fumantes, perda pelo gosto do cigarro, pele e olhos amarelados, intestino solto (além do normal), fezes claras, entre outros.

COMPLICAÇÕES: A Hepatite B, no geral, assim como a Hepatite A, é uma doença sem maiores complicações, onde seus sintomas começam a desaparecer ao final de 15 dias. Em casos isolados e raros, são desenvolvidos câncer de fígado e cirrose.

PREVENÇÃO E IDADE MÍNIMA PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: A forma de se prevenir, é recebendo a vacina contra Hepatite B, que já começa ser aplicada em crianças ao nascer. Essa vacina contra Hepatite B, em adultos, pode ser administrada separadamente ou junto com a vacina contra Hepatite A (Hepatite A+B combinada). Outras formas de se evitar a doença, entre outras, é fazer uso de preservativos.

POSSÍVEIS REAÇÕES E CUIDADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: Crianças e adultos que receberem a vacina, poderão ter um pouco de temperatura, bem como dores no local da aplicação.

O QUE É: O Sarampo é uma doença viral extremamente contagiosa com diversos sintomas e erupção característica, sendo as crianças na faixa etária de 2 anos mais vulneráveis ao vírus.

TRANSMISSÃO: Sua transmissão é dada de pessoa para pessoa de 2 a 4 dias antes do aparecimento das manchas até que desapareçam por completas, e é feita através de secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, espirrar e falar, sendo possível também por dispersão do vírus em locais fechados.

SINTOMAS: Os sintomas inicias são febre alta, tosse rouca e constante, coriza, conjuntivite, hipersensibilidade a luz, manchas brancas na mucosa da boca e posteriormente manchas avermelhadas na pele, sendo iniciado no rosto e progredindo em direção aos pés, com duração de três dias e desaparecendo na mesma ordem do aparecimento.

COMPLICAÇÕES: Sua complicação pode ser mais grave em crianças menores de 2 anos de idade, podendo evoluir para uma pneumonia, otites médias, laringites, diarréias entre outros.

PREVENÇÃO E IDADE MÍNIMA PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: Sua prevenção se dá através da vacina tríplice viral (vacina contra Sarampo, Caxumba e Rubéola) administrada em crianças à partir de 1 ano de idade, e um reforço entre 4 e 6 anos de idade. Mulheres grávidas, ou com suspeita de gravidez, não podem receber a vacina.

POSSÍVEIS REAÇÕES E CUIDADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: Após a vacinação, poderá ocorrer temperatura (febre), e no local da aplicação, vermelhidão e sensibilidade.

O QUE É: Também chamada de Papeira ou Parotidite, a Caxumba é uma doença viral caracterizada pelo inchaço das glândulas salivares, e seu período de encubação (contato com o vírus e aparecimento dos sintomas) é de 16 a 18 dias.

TRANSMISSÃO: Sua transmissão se da pelo contato direito de secreções (saliva) da pessoa portadora, ou através da inalação dessas secreções (tosse ou espirros).

SINTOMAS: Costumam aparecer de 12 a 25 dias após o contato com o vírus. O sintoma mais comum é o inchaço nas glândulas localizadas a frente das orelhas, e que quando apalpadas, provocam dores, podendo ocorrer também dores ao mastigar e engolir, febre, dor de cabeça, fraqueza, dores musculares entre outros.

COMPLICAÇÕES: Apesar de ser uma doença aparentemente inofensiva quando tratada da forma correta, (repouso) sendo seu tratamento por conta do próprio organismo, com administração de analgésicos, apenas para diminuir o mal estar, a caxumba mal tratada pode provocar um inchaço nos testículos e ovários, e em casos isolados, pode até resultar em esterelidade.

PREVENÇÃO E IDADE MÍNIMA PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: A forma de se prevenir contra a Caxumba, é tomando a vacina Tríplice Viral (vacina contra Sarampo, Caxumba e Rubéola). A vacina poderá ser administrada em crianças à partir de um ano de idade, sendo necessário um reforço entre 4 e 6 anos de idade. Mulheres grávidas, ou com suspeita de gravidez, não podem receber a vacina.

POSSÍVEIS REAÇÕES E CUIDADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: A pessoa que receber a vacina poderá ter temperatura (febre) e dores no local da aplicação.

O QUE É: Causada por um vírus, pessoas de todas as idades estão vulneráveis a rubéola. Na maioria das vezes a rubéola pode passar desapercebida, sem evidenciar nenhum sintoma, porém, em mulheres grávidas, em casos extremos, pode causar aborto, parto prematuro e até mesmo defeitos congênitos no bebê.

TRANSMISSÃO: Se da de pessoa para pessoa, por vias aéreas, através de espirro ou tosse da pessoa infectada, ou pelo contato direto com a saliva do portador do vírus.

SINTOMAS: O período entre o contato com o vírus, e o aparecimento das primeiras manifestações da doença, é de aproximadamente 15 dias, e seus principais sintomas são febre, manchas vermelhas pelo corpo, começando pela face e se espalhando pelos troncos e braços, gânglios linfáticos, pescoço e nuca, desaparecendo dentro de 3 dias.

COMPLICAÇÕES: Conforme dito no primeiro tópico, a Rubéola é uma doença com raras complicações, porém, quando instalada em uma mulher grávida, poderá acarretar ate mesmo o aborto, bem como diversas complicações no bebê, como problemas cardíacos, cegueira, surdez, retardo mental entre outros.

PREVENÇÃO E IDADE MÍNINMA PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: Sua prevenção se da pelo recebimento da vacina Tríplice Viral (vacina contra Sarampo , Caxumba e Rubéola), que poderá ser aplicada em crianças à partir de 1 ano de idade, sendo necessário uma dose de reforço entre 4 e 6 anos de idade. Mulheres grávidas, ou com suspeita de gravidez, não poderão receber a vacina.

POSSÍVEIS REAÇÕES E CUIDADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: As pessoas vacinadas poderão ter reações locais, tais como dor, vermelhidão e inchaço, bem como temperatura (febre).

O QUE É: A gripe é uma doença causada por um vírus de nome Influenza.

TRANSMISSÃO: Sua transmissão é dada pelas vias aéreas, onde o individuo portador do vírus, o libera no ar através de tosse, espirro ou fala. É mais comum no inverno e outono. SINTOMAS: O sintoma da gripe, conhecido pela maioria da população, é febre alta, dores no corpo (prostração), congestão nasal, perda do apetite, entre outros.

COMPLICAÇÕES: Ao contrário do que a maioria das pessoas acham, a gripe, em alguns casos, pode evoluir para uma sinusite, ou até mesmo uma pneumonia, e em casos mais extremos, em um organismo mais debilitado, pode ocasionar até a morte.

PREVENÇÃO E IDADE MÍNIMA PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: A melhor forma de se prevenir contar o vírus da Gripe, é tomando a vacina, que poderá ser administrada em crianças a partir de 6 meses de vida.

POSSÍVEIS REAÇÕES E CUIDADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: Toda criança ou indivíduo que receber a vacina, poderá ter um pouco de temperatura e dores no local da aplicação. Vale lembrar também, que a vacina irá prevenir de que o vírus se instale no organismo, e não “matar” o vírus já instalado. Nesse caso, a vacina não ira impedir que a gripe se manifeste, porém irá impedir que um novo vírus se instale na pessoa.

OBS.: Adultos ou crianças alérgicas ao ovo de galinha, não podem receber a vacina em hipótese alguma.

O QUE É: Inflamação ou a infecção dos pulmões causados por vírus, fungos, parasitas ou bactérias (pneumococo), sendo essa última responsável pela maior parte dos casos.

TRANSMISSÃO: Sua transmissão ocorre através das vias respiratórias (inalação de gotículas respiratórias infectadas) ou ingestão de bactérias expelidas por um organismo infectado. Sua transmissão também pode ser dada por transfusões de sangue.

SINTOMAS: No início pode ser confundida com uma gripe, com sintomas como febre, calafrios, tosse com secreção, dores no peito e dificuldades para respirar. Já em casos mais avançados, pode ocorrer acúmulo de líquidos nos pulmões e ulcerações nos brônquios.

COMPLICAÇÕES: Bacteremia (invasão da corrente sanguínea pela bactéria podendo contaminar outros órgãos do organismo), derrame pleural (acúmulo de líquidos na pleura – membrana que reveste o pulmão), abscesso pulmonar. Suas complicações vão depender da saúde do organismo infectado, idade do indivíduo, bem como extensão da doença.

PREVENÇÃO E IDADE MÍNIMA PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: A única maneira de prevenir-se contra a Pneumonia é recebendo a vacina Pneumocócica. Existem 3 tipos de vacina contra Pneumonia, a Pneumocócica conjugada 10 valente, comercialmente conhecida por Synflorix pode ser administrada em crianças menores de 2 anos, não há comprovação de eficácia da vacina acima dessa faixa etária, a Pneumocócica conjugada  13 valente comercialmente conhecida como Prevenar pode ser administrada em crianças menores de 6 anos  e a Pneumocócica 23 valente que pode ser administrada preferencialmente  em crianças acima de 6 anos até a fase adulta.

POSSÍVEIS REAÇÕES E CUIDADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: A vacina pode causar dor local e temperatura (febre).

O QUE É: Varicela ou Catapora é uma doença infecciosa aguda altamente transmissível causada pelo vírus “varicela-zoster”. A doença é mais comum em crianças entre um e dez anos de idade, podendo ocorrer em pessoas susceptíveis (não imunes) de qualquer idade.

TRANSMISSÃO: Sua transmissão se dá pelas vias aéreas e pelo contato das secreções das vesículas do indivíduo infectado. Essa propagação se dará em até 48 horas antes das vesículas aparecerem, até que a última “bolha” tenha secado por completo.

SINTOMAS: Em crianças, em geral, a manifestação da Catapora, são as lesões de pele (sendo no início como pequenas manchas vermelhas e posteriormente, pequenas bolhas com conteúdo líquido claro), podendo ocorrer também, febre, cansaço, dores de cabeça, e perda do apetite, de um a dois dias antes do aparecimento das lesões.

COMPLICAÇÕES: Apesar de ser uma doença aparentemente inofensiva, uma Catapora mal tratada, poderá se tornar em um Edema Cerebral, perda de Coordenação Muscular, Pneumonia, Infecção de Ouvido, Síndrome de Reye entre outros.

PREVENÇÃO E IDADE MÍNIMA PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: A melhor maneira de se prevenir a Catapora, é recebendo a vacina contra a Varicela. Crianças a partir de 1 ano de idade, já estão ápitas a receberem a vacina, nesse caso, é necessário um reforço entre 4 e 6 anos de idade.

POSSÍVEIS REAÇÕES E CUIDADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: O individuo que recebeu a vacina, poderá ter um pouco de temperatura, e no local da aplicação, poderá ficar vermelho, inchado e um pouco dolorido. Não deve ser utilizado para combater a reação (febre), nenhum medicamento que contenha o Ácido Acetil Salicilico (AAS)

OBS.: Os locais das lesões, quando coçados, poderão deixar cicatrizes permanentes.

O QUE É: Poliomielite ou paralisia infantil é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, causada pelo poliovírus, do gênero enterovírus, apresentando três sorotipos: I, II e III. Caracterizada por quadro de paralisia flácida, o déficit motor ocorre subitamente, acometendo em geral os membros inferiores, de forma assimétrica.

TRANSMISSÃO: A transmissão pode iniciar antes do surgimento das manifestações clínicas e ocorre principalmente por contato direto de pessoa a pessoa, pela saliva e também por água e alimentos contaminados com fezes. A multiplicação inicial do poliovírus ocorre na garganta e intestino, em seguida entra na corrente sangüínea e atinge o sistema nervoso, podendo ocasionar a destruição dos neurônios motores, resultando em paralisia. A pessoa contaminada com o poliovírus pode ou não desenvolver a doença. As más condições habitacionais, higiene e o elevado número de crianças numa mesma habitação, constituem fatores que favorecem a transmissão do vírus. Todas as pessoas não imunizadas são susceptíveis de contrair a doença.

SINTOMAS: São variáveis e algumas vezes parecidos com os da gripe, febre, dor de garganta e no corpo, náuseas e vômitos. Pode ocorrer meningite.

COMPLICAÇÕES: A complicação mais séria é a paralisia, que geralmente afeta as pernas. A paralisia dos músculos da respiração e deglutição também pode ocorrer, ocasionando a morte.

PREVENÇÃO E IDADE MÍNIMA PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: A única medida eficaz é a vacinação. Existem dois tipos de vacinas, a Salk, vacina injetável de vírus inativados – IPV, (presente na composição das vacinas combinadas) e a Sabin, vacina oral de vírus vivos atenuados – OPV. A idade mínima para iniciar a vacinação é acima de 6 semanas de vida, rotineiramente a primeira dose é aplicada aos 2 meses de idade. È importante que todas as crianças com menos de cinco anos de idade recebam VOP nos Dias Nacionais de Vacinação.

POSSÍVEIS REAÇÕES E CUIDADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: Raramente pode ocorrer poliomielite paralítica associada ao vírus vacinal, em crianças vacinadas com a polio oral. Na vacinação com a pólio injetável, pode ocorrer reações locais (dor, vermelhidão e induração) e eventualmente febre nas primeiras 72 horas após vacinação.

OBS.: Em 1994 o Brasil recebeu o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem, cujo último caso foi registrado em 1989.

O QUE É: Meningite é a inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser viral ou bacteriana, sendo essa última prevenida por vacina.

TRANSMISSÃO: Sua transmissão é feita pelo contato direto de secreções da garganta ou do nariz de pessoas portadoras. Esse indivíduo (portador), libera o vírus ou bactéria (muito resistente) no ar, que pode ser inspirado por outras pessoas ou crianças.

SINTOMAS: Febre, dores de cabeça, náuseas, vômitos, rigidez na nuca, sensibilidade a luz, alterações do estado de consciência, e para crianças abaixo de um ano de idade, pode ocorrer o abaulamento da fontanela (meleira) e choro persistente.

COMPLICAÇÕES: A Meningite pode causar cegueira, paralisia cerebral e deficiência mental, aumento da pressão intracraniana, epilepsia, surdez, hidrocefalia (acúmulo de líquor no cérebro), vasculites (inflamação da parede dos vaso sanguíneo), amputação de membros, entre outros, podendo causar até a morte.

PREVENÇÃO E IDADE MÍNIMA PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: , indicada para crianças à partir de 2 meses até a fase adulta.

POSSÍVEIS REAÇÕES E CUIDADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: A pessoa que receber a vacina, poderá ter um pouco de temperatura, e no local da aplicação, poderá ficar vermelho, inchado e um pouco dolorido.

O QUE É: O Papiloma Vírus Humano (HPV), é altamente contagioso, podendo provocar lesões de pele ou mucosas, que na maior parte dos casos, tem crescimento limitado e habitualmente regridem espontâneamente. Existem mais de 100 tipos de HPV, dentre os mais comuns, destacam-se os subtipos 16 e 18, de alto risco e relacionados a tumores malignos, em especial ao câncer do colo do útero e câncer de boca no sexo masculino, e os subtipos 6 e 11, encontrados na maioria da verrugas genitais (condilomas acuminados), conhecidos também como "crista de galo".

TRANSMISSÃO: Contato direto com a pele infectada, sendo que os HPVs genitais, são transmitidos por meio de relações sexuais. Existe a possibilidade da transmissão vertical (mãe/feto) e através de objetos contamindos que contenham o HPV. O preservativo não impede a contaminação com o vírus.

SINTOMAS: Pode ocorrer coceira, dor durante a relação sexual, corrimento e sangramento anormal, porém o vírus pode permanecer "adormecido" (latante) por meses ou anos, sem causar nenhuma manifestação, entrando em ação na diminuição da resistência do organismo.

COMPLICAÇÕES: Verrugas genitais, câncer, que é mais comum em mulheres, com localização no colo do útero, aborto espontâneo em gestantes, e nos lactantes, pode ocorrer Papiloma de Laringe.

PREVENÇÃO E IDADE MÍNIMA PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: Existem por volta de 100 tipos de HPV, porém para os tipos 16 e 18 considerados Oncogênitos, e para os tipos 6 e 11 causadores de verrugas genitais, já existem vacinas capazes de evitar seu contágio.

A vacina do laboratório GSK (Cervarix) é responsável pela imunização contra os tipos 16 e 18, podendo ser administrada em mulheres entre 10 e 25 anos de idade. Já a vacina do laboratório MSD (Gardasil) é responsável pela imunização contra os tipos 16, 18, 6 e 11 e pode ser administrada em homens e mulheres a partir de 10 anos de idade.

As vacinas contra HPV disponíveis atualmente no mercado, tanto do laboratório GSK e MSD, está indicada apenas para mulheres nas idades acima citadas.

POSSÍVEIS REAÇÕES E CUIDADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: Toda pessoa que receber a vacina, poderá ter no local da aplicação, dor, vermelhidão, inchaço e prurido.

OBS.: O uso de preservativo, não previni 100% dos casos, pois a transmissão ocorre pelo contato direto com a pele ou mucosa.

O QUE É: Vírus da família Reoviridae, tem como conseqüência diarréia grave, frequentemente acompanhada de febre e vômito. Pode atacar a todas as faixas etárias, porém é mais comum e mais grave, em crianças até 2 anos de vida, e é considerado hoje, uma das principais causas de gastroenterites e óbitos em crianças dentro dessa faixa etária. 

TRANSMISSÃO: Sua transmissão é dada através das fezes ou ingestão de alimentos contaminados com o vírus. SINTOMAS: O Rotavírus normalmente é diagnosticado inicialmente por febre e vômitos seguidos de diarréia que pode se estender por até 7 dias (em casos mais graves, isso pode gerar uma desidratação).

COMPLICAÇÕES: Em casos em que a gastroenterite não é tratada rápida e corretamente, o Rotavírus poderá causar desidratação, podendo levar a óbito.

PREVENÇÃO E IDADE MÍNIMA PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: Hoje existem 2 tipos de vacina contra o Rotavírus, a Monovalente, do laboratório GSK, e a Pentavalente do Laboratório MSD. A Monovalente é administrada em 2 doses, sendo a 1º dose com 2 meses (idade mínima de 6 semanas e máxima de 14 semanas) e a 2º dose com 4 meses (idade mínima de 14 semanas e máxima de 25 semanas). Já a vacina contra Rotavírus Pentavalente é administrada em 3 doses, sendo a 1º delas com 2 meses (idade mínima de 6 semanas e máxima de 14 semanas), a 2º dose com 4 meses (idade mínima de 14 semanas e máxima de 25 semanas) e a 3º dose com 6 meses (idade mínima de 29 semanas e máxima de 32 semanas). 

POSSÍVEIS REAÇÕES E CUIDADOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA VACINA: Após a criança receber a vacina, é necessário uma atenção especial nas trocas de fralda, principalmente no lavar das mãos. 

OBS.: A vacina contra Rotavírus pode ser aplicada no mesmo dia da Pólio Oral, caso contrário recomenda-se um intervalo mínimo de 15 dias entre elas.